Wednesday, May 24, 2006

Um grandessíssimo obrigado...

...a todos os transeuntes, passageiros de comboio, de metro, autocarro, etc....enfim, às pessoas no geral, cidadãs do mundo, e às pessoas com quem me cruzo em particular.
E porquê? Por tornarem a minha tarefa de curioso (vulgo cuscovilheiro) tão mais fácil e menos criadora de culpa por querer vasculhar estórias alheias.
Desde perdas de virgindade, calinadas na gramática, zangas em casa, gritos histéricos sedentos de atenção...comovo-me por ver a vossa entrega a essa cruzada...por me levarem em ombros ao meu Santo Graal sem ter de investigar enigmas crípticos e avaliar quadros gota de tinta a gota de tinta procurando não se sabe bem o quê, apaixonando-me por uma descendente francesa de um qualquer profeta e conduzindo um smart freneticamente por uma capital europeia. Todos eles fardos muito em voga nos dias que correm...embora não me importasse de conduzir um smart (porque apaixonar-me por uma descendente de um profeta poderia acarretar crises sedentas de protagonismo e discussões conjugais por ela provir de uma família de celebridades e eu não, para além de que eu não ia aguentar os comentários de que eu me estava a aproveitar da fama dela para subir na vida).
Apenas uma pequena nota aos que se carregam de semblante indignado quando se apercebem que os circundantes ouviram tudo o que acabaram de dizer acerca de algo privado, embora gritado estridentemente. Meus caros...não se incomodem porque há sempre alguém que consegue ouvir e por mais que tentem lembrem-se que um peido faseado chama menos a atenção que uma conversa séria.

Obrigado a todos.

Sunday, May 07, 2006

Macaquinhos...

"Ah isso são macaquinhos da tua cabeça!"
Quem não ouviu já esta expressão??
Pois bem, eu aceito que haja quem tenha macaquinhos na cabeça, mas julgo que há muito mais gente que os tem (bem grandes e agarradinhos por sinal) no nariz. De facto, penso até poder citar as escrituras sagradas gritando bem alto: "Quem nunca tirou macacos do nariz que atire a primeira pedra!".
Mas uma questão surge premente na minha cabeça, e que me turva de facto o juízo e bem-estar quando estou a conduzir: "Porque é que tanta gente faz gosto em tirá-los precisamente quando vai a conduzir???"
Posso até pensar em várias possibilidades de resposta:
a) pensam que o carro é um lugar privado e que está equipado com vidros fumados;
b) pretendem aumentar a adesão das mãos ao volante colando nele os macacos;
c) não têm vergonha na cara e tiram macacos em todo lado, e tirariam até numa cerimónia de estado frente ao Presidente da República (aqui penso que muitos que têm vergonha e não tiram no carro seriam capazes de o fazer nesta situação);
d) querem ter uma arma de ataque para o caso de serem assaltados ou abordados pela polícia, ou as duas coisas ao mesmo tempo;
e) fantasias recalcadas de meter o dedo em outros buracos escuros e apertados;
f) ânsia desmesurada de serem capazes de coçar os olhos através das narinas (decerto tentam também coçar o cérebro pelos ouvidos);
g) querem à força aproveitar-se da mão-de-obra barata dos macacos e obrigarem-nos a cortar-lhes as unhas das mãos;
h) muitas outras...(sugiram por favor, tenho medo de me estar a esquecer de alguma).

Agora o que me chateia é que eu tenha de assistir ao espectáculo de variedades que é tirar um macaco do nariz, em especial se depois se olha para ele com ar de quem acabou de fazer um novo amigo. Acredito que as probabilidades de despiste disparam em efeito tecto, e fico a correr sérios riscos de vida...e depois dizem que é o álcool!
São estas coisas que me fazem pensar...será que algumas pessoas ainda julgam que lenços de papel ou de pano são mitos urbanos? (ok, os de pano se calhar são...)

Apenas para vos fazer pensar...

Wednesday, May 03, 2006

Mistura de aromas..

Há quem se sinta atraído por cheiros. Pelos odores que povoam as ruas, os sítios, talvez na esperança de encontrarem o cheiro mais improvável, aquele cheiro que nos atrai uns aos outros. Aquela química que flui nas nossas hormonas, que nos atrai subliminarmente.
Pois é meus amigos, o que é facto é que eu estive no Metro de Lisboa hoje e o que cheirei não foi de todo subliminar e muito menos me atraiu. Mas tem grandes potencialidades como repelente de pessoas...fosse assim tão simples!

Vou ali e já venho...

fui só fumar um cigarro, não demoro nada.